O coordenador do Centro de equoterapia, sargento Francisco das Chagas Pereira Rocha, disse, nesta quarta-feira, 9, que o órgão atende atualmente 90 pessoas com deficiência (PCDs) e existem cerca de 190 na lista de espera. A equoterapia é um tratamento direcionado para PCDs, feito com auxílio de 6 cavalos disponibilizados pela cavalaria da Polícia Militar (PM).

Resultado de convênio entre a Coordenadoria Estadual para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Ceid) e PM, o Centro conta com uma equipe de 22 profissionais qualificados só para realizar o tratamento de equoterapia com PCDs, sendo 4 fisioterapeutas, 6 guias, 6 eqüitadores, 2 terapeutas ocupacionais, 3 psicólogos e um professor de educação física.

As PCDs podem fazer o tratamento a partir de 3 anos de idade. O tratamento faz com que as pessoas com deficiência adquiram melhor coordenação motora e tenham mais segurança para se locomover. O atendimento é feito durante 2 anos. “O tempo é considerado bom e, ao mesmo tempo, esse tempo permite que possamos atender mais pessoas”, disse o coordenador.

Cada paciente faz o tratamento durante 25 a 30 minutos. A equipe de profissionais do Centro desenvolve basicamente atividades de reabilitação fisioterápica e de assistência social. O Centro atende PCDs de escolas públicas, como o Centro Integrado de Reabilitação Ana Cordeiro. Atende, também, PCDs que se encontrem em situação de risco, no caso, crianças ou pessoas de famílias carentes.

As famílias que têm filhos com algum problema neurológico devem, inicialmente, procurar a Ceid para conseguir atendimento. A Ceid disponibiliza profissionais neurologistas para fazer avaliação das PCDs. Se o tratamento através da equoterapia for adequado, as PCDs serão encaminhadas ao Centro.