Cies tem transporte exclusivo para cadeirantes
14/10/2008 - 00:20:54  
  
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Por Lyza Freitas

Samuel mora no itaperú, zona norte de Teresina e estuda no Cies-Centro Integrado de Educação Especial( localizado na zona sul da cidade). Ele tem 8 aninhos e é cadeirante, pois tem paralisia cerebral e conta com um ônibus que vai buscá-lo na porta de casa diariamente para que ele possa assistir às aulas no Centro.

A mãe dele, Georgina Rodrigues, diz que gosta demais do serviço, porque só em não ter que gastar quatro vales transperte (dois para ela e dois para o filho na ida e volta) para se deslocar até a escola já ajuda muito. “Sem contar que a locomoção fica muito mais fácil, porque você imagina a dificuldade que seria ter que transportar o Samuel em uma cadeira de rodas, andar pelas ruas seria muito difícil. E o ônibus nos pega na porta de casa e deixa na porta do Cies todos os dias”, afirma Georgina.

Atualmente, o Cies disponibiliza dois ônibus para o transporte de alunos cadeirantes e daqueles que possuem um maior comprometimento em relação à deficiência, como no caso de uma paralisia cerebral. Porque nestes casos a dificuldade de locomoção torna-se visivelmente maior para o deslocamento das mães até o Centro.

Tendo em vista essa dificuldade, o Cies decidiu oferecer um meio de transporte que pudesse transitar por todas as zonas de Teresina, pegando alguns alunos em casa, dependendo da necessidade, ou em pontos estratégicas de cada região. Aproximadamente 60 crianças utilizam o serviço nos turnos da manhã e da tarde.

A prestação do serviço foi uma preocupação da administração do Centro desde o início do atendimento, pois de acordo com a assessora técnica do Cies, Rosângela Sousa, o tipo do atendimento seria uma forma de garantir o acesso e a permanência dessas crianças como de tantas outras às terapias.

“O objetivo do transporte é fazer com que essas crianças cadeirantes ou que têm maior comprometimento possam usufruir do atendimento do Centro, para que o seu acompanhamento e a sua vinda não fique comprometida pelo fato da dificuldade de locomoção. O que nós queremos é dar a oportunidade e garantir também a inclusão desses alunos como de todos os outros ”.