Profissionais do HGV e Sesapi fazem curso de libras
21/05/2007 - 00:12:03  
  
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Curso de Libras para os Profissionais da saude

Por Ubiracy Sabóia

O curso de Língua Brasileira de Sinais – Libras para os profissionais da Secretaria de Saúde de para os profissionais do Hospital Getúlio Vargas com um objetivo possibilitar um melhor atendimento para os deficientes auditivos, que procuram os serviços de saúde.

Segundo Vivianne Marques, coordenadora de Saúde da Coordenadoria Estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência – Ceid, a necessidade de ter pessoal qualificado para dar o atendimento às pessoas com deficiência. “Um exemplo que pode ser dado foi uma dificuldade de atendimento de uma mãe surda que levava seu filho para o Hospital Infantil, porque os servidores não entendiam, o que a mãe estava falando”. A Ceid foi quem concebeu o projeto a partir das necessidades levantadas por Vivianne Marques.

Primeiro curso de Libras para os profissionais da saúde está sendo realizado no CAS teve inicio no dia 06 de março e terminará no dia 02 de junho. E a turma conta com 22 alunos.

“O curso é muito importante para nós que fazemos o atendimento das pessoas com deficiência na secretaria de Saúde”, afirmou Fernanda Lapenda, fonoaudióloga que integra o Setor atenção as pessoas com deficiência da SESAPI.  

Para Edna Maria que trabalha na recepção da diretoria do HGV o curso de Libras deu uma nova visão sobre a realidade das pessoas com deficiência auditiva, onde segundo ela é possível se dar um atendimento diferenciado e com mais atenção para este público.

A enfermeira Antonia Batalha disse que o curso está dando um ganho para o seu trabalho, “ficará mais fácil de entender e atender as pessoas surdas”. A assistente social Rose Piaulino frisou que o seu interesse pelo aprendizado de Libras apareceu a partir de uma situação inusitada em um evento do programa Cidadania Ativa.

Rose Piaulino faz cursos preventivos sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis –DTS/HIV – AIDS, e na cidade de Campo Largo se deparou com um situação  de um rapzar de 17 anos surdo, que tentava por meio de sinais saber como se utilizava um preservativo corretamente. “Este fato foi o suficiente para que eu procurasse o curso para me capacitar”, frisou.

Segundo a diretora do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento a Pessoa com Surdez, Maristela Parente, a idéia é que estes cursos sejam contínuos para que haja a capacitação das pessoas que trabalham com atendimento das pessoas com deficiência. “Para a montagem do curso foi trabalhado um vocabulário de sinais específicos da área de saúde, retratando as situações que a população surda mais necessita no momento do atendimento médico”.