Por Ubiracy Sabóia

A importância da educação e inclusão do deficiente auditivo foi tema de uma palestra que marcou as atividades do Dia Nacional da Pessoa com Surdez. A professora Maria de Lourdes Costa Freitas falou sobre o ensino de Libras – Língua Brasileira de Sinais. Um dos pontos da palestra foi fazer uma integração entre os alunos do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento à Pessoa com Surdez - CAS. 

De acordo com a professora, a linguagem dos sinais foi trazida para o Brasil em  1856. Ela ressaltou a necessidade da educação como forma de inclusão social da pessoa com surdez.

A diretora do CAS, Maristela Parente lembrou da importância da data 26 de setembro que é comemorado o dia nacional da pessoa com surdez. “As atividades que estão sendo realizadas no dia de hoje tem haver com a participação dos surdos e seus familiares, com um único objetivo promover uma integração maior, para que o deficiente auditivo tenha uma melhor qualidade de vidas”.

O CAS foi inaugurado este ano atendendo uma determinação do Ministério Público que determinou que em todos os Estado tivessem unidades de atendimento as pessoas com deficiência auditiva. O centro serve para capacitar os profissionais de todas as áreas, com o objetivo que eles estejam aptos a atender os deficientes auditivos.
  
Maristela Parente completou que além de capacitar os profissionais, o CAS tem uma outra finalidade trabalhar a educação de Libras a alfabetização para os deficientes e dos seus familiares. “Além da educação em Libras é necessário que o deficiente auditivo compreenda as mensagens, consiga interpretar o que ele vai ler”.  Em relação aos familiares a atuação do centro aparece para que haja uma interação do deficiente com as pessoas de seu convívio. 

Para Mauro Eduardo, coordenador de Acessibilidade Coordenador Estadual para Inclusão da Pessoa Portadora de Deficiência – CEID, o CAS tem uma importância muito grande, por ser pioneiro neste tipo de atendimento no Estado do Piauí. “Um local que seja referência no atendimento das pessoas com surdez e seus familiares”.

Nas atividades programadas pelo CAS estava à apresentação de uma peça teatral representada pelo grupo de teatro Amigo da Onça (formado por deficientes auditivos); palestras com técnicos do Hemopi, sobre a importância de doar sangue. Oficinas fizeram parte da programação do dia, como oficinas de escultura em argila, pintura em tela, atividades com grupo de Hip Hop, sobre cultura de rua.