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ARTIGO
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Nossas crianças mais do que especiais

Rejane Dias
Primeira dama do Estado e Coordenadora Geral da Ceid

Durante toda essa semana as atenções se voltam para as crianças, que tanta felicidade e alegria trazem para as nossas vidas. Mas, entendo que também deve ser um período de reflexão. É tempo de pensar, por exemplo, no que estamos fazendo para enfrentar o preconceito existente em relação às crianças com deficiência e como estamos contribuindo para um mundo melhor, mais acessível e igualitário.

O primeiro passo é nos conscientizarmos sobre a necessidade de favorecer a inclusão social desses toquinhos de gente tão amáveis, carinhosos e sem dúvida, muito especiais.

As crianças com deficiência querem as mesmas coisas que as pessoas que se autodenominam normais tanto desejam: amor, carinho, atenção, respeito, felicidade e acima de tudo elas querem dignidade, querem ser tratadas de igual para igual. E nada representa melhor o conceito de inclusão social do que esse tratamento igualitário.

Elas querem brincar com as outras crianças, estudar, participar da vida social. E isso é querer muito? Claro que não. É bem verdade que existem limitações impostas pela própria deficiência, mas é importante saber que não somos nós que decidimos qual é essa limitação. É a criança que vai perceber, compreender, e acredite, com o apoio necessário, quase sempre vai superar essas adversidades.
Se pararmos para pensar é exatamente assim que acontece na vida da gente. Toda conquista precede a superação de uma ou mesmo de várias barreiras. E quando nós temos o apoio, temos a orientação necessária, nos sentimos amadas e amparadas, temos muito mais condições de vencer.

O Governo do Estado tem procurado contribuir com essa orientação, com esse apoio e está trabalhando para proporcionar condições mais dignas de vida para as pessoas com deficiência. Temos muitas conquistas como CIES, que é a escola que trabalha para a inclusão escolar da pessoa deficiência juntamente com o Centro de Habilitação Ana Cordeiro, o Centro Integrado de Reabilitação que está em fase de conclusão, o Núcleo de Equoterapia, as Unidades de Fisioterapia no interior do Estado, o CAP, o CAS, o teste do pezinho que hoje atende 80% dos municípios piauienses, o teste da orelinha que atende 400 crianças por mês em Teresina, e a Brinquedoteca no Hospital Infantil que tanto humaniza o atendimento às crianças, só para exemplificar algumas ações.

Agora, o principal de tudo isso é que hoje a sociedade tem uma maior conscientização da importância de respeitar e valorizar as pessoas com deficiência. Sem dúvida essa é a maior conquista de todas.
Eu sou mãe de uma criança com deficiência e sei exatamente o que representa cada passo dado por minha querida filha, Danielle, de 10 anos. Eu lembro da felicidade que foi quando ela conseguiu dar os primeiros passos sozinha, aos 3 anos de idade, da primeira vez que ela conseguiu levar a colher para boca, aos 9 anos. E é assim no nosso dia-a-dia, com novas e surpreendentes conquistas, uma alegria atrás da outra. E são essas alegrias e vitórias que desejamos para todas as famílias.

Felizmente o Piauí vive uma época de conquistas para as pessoas com deficiência. É o começo de uma nova era, sem dúvida, mas com muitos desafios pela frente. E esse desafio é de todos nós. Abrace esta causa.

Criação, Desenvolvimento e Hospedagem:
ATI - Agência de Tecnologia da Informação do Piauí